Reabilitação Cognitiva

A importância da Reabilitação Cognitiva é maior em casos de pessoas que apresentam declínio cognitivo. Perdas cognitivas afetam o dia-a-dia, por exemplo, em casos de demência, como a Doença de Alzheimer (DA). Vale lembrar que os estudos têm apresentado resultados positivos aliando terapias não farmacológicas a intervenções farmacológicas para potencializar os efeitos do tratamento.

A Reabilitação Cognitiva é uma intervenção não farmacológica que tem como principais objetivos:

  • Diminuir as dificuldades cognitivas de acordo com o grau de declínio do paciente.

  • Melhorar ou amenizar as alterações de comportamento que o idoso com demência normalmente sofre.

  • Retardar a progressão da doença e o declínio funcional.

  • Melhorar a autoestima e qualidade de vida do paciente.

Para isso, é preciso ativar as funções cognitivas preservadas para permitir que elas compensem as comprometidas. Isso ocorre em função da plasticidade cognitiva. A plasticidade é a capacidade do cérebro adulto de se adaptar de acordo com as circunstâncias.

Após uma avaliação cognitiva e a partir das queixas do paciente e de seus familiares, o profissional que realizará a Reabilitação consegue definir o tipo de atividade que será desenvolvido. Alguns exemplos são exercícios com papel e lápis, jogos que estimulem habilidades como atenção, memória e raciocínio, jogos computadorizados, pintura, uso de estratégias para facilitar as atividades de vida diária do paciente, entre outras.

Realizando as sessões de Reabilitação Cognitiva regularmente e com dedicação, o paciente tende a se sentir mais independente e confiante em situações que desafiam seu desempenho cognitivo. Além de melhorar os relacionamentos interpessoais. A autoestima mais elevada é uma das primeiras mudanças que observamos neste tipo de tratamento.

Vale ressaltar a importância de um cuidador ou de um familiar para incentivar o idoso.

Realizar as atividades sugeridas diariamente é essencial para a eficácia do tratamento. Lembrando que esta abordagem deve ser feita sempre com paciência e empatia para não desmotivar o idoso. Além disso, é importante que esse acompanhante observe qualquer alteração no cotidiano que indique melhora ou piora do quadro para relatar aos profissionais envolvidos para oferecer o melhor tratamento a este idoso.

O Gerontólogo só existe por causa do envelhecimento populacional e da importância dos idosos. Então, vamos nos empenhar para proporcionar o melhor envelhecimento às pessoas que amamos. Lembrando que todos estamos envelhecendo e chegaremos nesta fase um dia.

Fonte: https://idosos.com.br/reabilitacao-cognitiva/